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CEFET-MG

III Festival |2011

Última modificação: Terça-feira, 15 de maio de 2018
Grupo "Frito na Hora"

Grupo “Frito na Hora”, Campus I

A possibilidade de se descentralizar o evento e dar maior visibilidade à imensa diversidade da produção artístico-cultural do CEFET-MG pôde ser materializada, em partes, com o III Festival de Arte e Cultura. Realizado em junho de 2011, além dos campi de Belo Horizonte, outros sete integraram-se ao projeto do evento, apresentando sua produção em atividades dentro da sua programação: Araxá, Curvelo, Divinópolis, Leopoldina, Nepomuceno, Timóteo e Varginha.

Quem esteve em Varginha, por exemplo, pôde acompanhar, no Teatro Municipal Capitólio, apresentações da Orquestra do Conservatório, em companhia do compositor e violonista Gilvan de Oliveira e, de Kdu dos Anjos – vencedor do Programa Vozes do morro. Aconteceu também a edição do Cinema Comentado, realizada por meio da integração com Escolas Municipais e oficinas com foco em artes plásticas e literatura. Como destaques do III Festival, tivemos a iniciativa sociocultural de coletar livros infanto-juvenis de literatura para doação à Escola Municipal da Fazenda Remanso (situada na zona rural de Minas Gerais), assim como as performances teatrais dos alunos na rede de transporte do município.

Festival de dança

Mostra de dança

Em Timóteo, edições do Cinema Comentado, o Festival de Bandas do campus – integrado à Festa Junina, no Arrastafet – foram realizados no Terminal Rodoviário da cidade. A mostra de produção fotográfica ocorreu no mesmo local, retratando alguns momentos das oficinas ofertadas nas áreas de dança e teatro. Além disso, foram realizadas mostras permanentes de arte em suportes digitais, quadrinhos (HQ) e cinema de animação. Em Curvelo, os destaques ficaram com as apresentações de dança, realizadas no Cine Virgínia, juntamente com a oficina Passeio Fotográfico. Leopoldina trouxe para a linha de frente do debate artístico-cultural um resgate da história e memória da cidade. Por meio da realização do I Encontro Leopoldinense de Literatura e Educação, não somente ocorreram oficinas nas áreas de literatura, artes plásticas e música, como também foram realizadas apresentações musicais do Conservatório Estadual de Música Lia Salgado, com o Grupo Solares de Minas e Grupo Antique, além da apresentação teatral do Grupo Seiva de Luz.

Em Nepomuceno, as atividades tiveram foco na literatura no teatro e na música, contando com performances do grupo teatral Efeito Mágico e show da Banda Supertécnicos – ambos formados por alunos da unidade. Houve a realização do I Festival de Talentos do Campus Nepomuceno, sarau de música e poesia, além da oficina Levante do Teatro do Oprimido, com apresentação de peça teatral resultante dela, produzida e encenada por alunos, servidores e público externo.

Divinópolis trouxe para a linha de frente da produção cultural a exposição fotográfica Uma imagem e algumas palavras, que contava com a produção de alunos e servidores do campus, juntamente com a exposição de textos produzidos pelos alunos. Ocorreram oficinas de teatro, percussão e reciclagem de materiais e, o espaço do Prédio Administrativo recebeu a apresentação dos espetáculos de teatro O barbeiro de Niterói — baseada na obra de Noel Rosa — apresentada pelo grupo Os teatráveis, e Da via crucis à redenção da pessoa com transtorno mental, pelo Grupo Movimento – Coral de portadores de transtorno mental. Também em destaque nas atividades do campus, a mesa de discussão sobre Um mundo melhor se faz com oportunidades para a diferença, fomentando o debate acerca das questões do sofrimento mental, das relações homoafetivas e do negro na formação social brasileira.

Apresentação da banda "Linha Verde", no Campus I

Apresentação da banda “Linha Verde”, no Campus I

Em Araxá, os carros chefes das atividades foram a música e o teatro, contando com edições do Cinema Comentado — voltado para as questões ambientais, cinema maldito no Brasil, engenharia na antiguidade e militância e política no país. Ocorreram abordagens acerca da cultura e da gastronomia hispânica, italiana, afro-brasileira, dentre outras, em almoços temáticos e degustações. Tivemos também apresentações das bandas, integradas pela comunidade interna e externa, Josétony, Vicente e Convidados, Polar e Luiza Madeira, além de oficina de teatro.

Em Belo Horizonte, a programação apresentada contou com workshops ministrados por coletivos da produção musical independente, voltados para músicos e demais interessados. Com forte viés na literatura e na produção da linguagem, o evento teve o lançamento da exposição Poesia a metro – trabalhos dos alunos e servidores da instituição afixados pelos corredores do Prédio Escolar –, e apresentação de uma Mostra de Animação produzida pelos alunos. Como nessa edição introduziu-se a proposta de que os campi estivessem integrados em suas respectivas programações, a forma de concretizar e reforçar essa interação e aproximação foi a realização do Festival de Bandas e da Mostra de Dança, ambas no Campus I, que contaram com a participação efetiva de alunos e servidores de todos os campi envolvidos. Completando a programação, houve contação de histórias, apresentação das bandas 4Instrumental, Dibigode, Junk Dogs e Linha verde, além de edições do Cinema Comentado, uma versão musical feita pelo Concerto Comentado, juntamente com o Grupo Quinteando e, encerrando com as atividades e oficinas, a Mostra de Dança. O encerramento do Festival se deu com a apresentação do Grupo Graveola e o Lixo Polifônico, composto em sua maioria por ex alunos do CEFET-MG.

Imagens ASCOM/SECOM, acervo da instituição